Albert Einstein
Albert Einstein (1879-1955) tem naturalização alemã e Suiça. O ano de 1905 é considerado o ano mirabilis para Einstein. Nesse ano, publicou cinco artigos, um dos quais o levaria a ganhar o Prémio Nobel da Física em 1921 pela descoberta do Efeito Fotoeléctrico.
Um dos artigos escritos no ano de 1905 foi o Movimento Browniano. Este movimento constitui uma certeza experimental da existência dos átomos. Antes deste artigo, os átomos eram considerados um conceito útil, mas a sua existência concreta era controversa.
Foi o físico Ernest Rutherford (1871-1937) que através das experiências realizadas, provou que o átomo tinha um núcleo central, em torno do qual rodavam os electrões. Com este movimento Einstein mostrou o movimento aleatório de partículas macroscópicas num fluido como consequência dos choques das moléculas do fluido nas partículas. Isto é, Einstein relacionou este movimento browniano com o comportamento dos átomos e deu aos cientistas um método de contagem dos átomos a partir de um microscópio vulgar.
No ano de 1905 o físico publicou, também, o artigo que o levou a ganhar o Prémio Nobel da Física em 1921, apesar de ter sido reconhecido apenas um ano depois, na medida em que, os físicos não apoiavam esta teoria. Muitos pensavam que as equações com os quanta de luz era impossível.
Com o Efeito Fotoeléctrico, Einstein mostrou como é que os quanta de luz (os actuais fotões) poderiam ser utilizados para explicar fenómenos como o efeito fotoeléctrico. Este efeito é a emissão de electrões através de um material, geralmente de metal, quando exposto a uma radiação electromagnética – como a luz – e de uma frequência suficientemente alta. O efeito fotoeléctrico pode ser observado quando a luz incide sobre a placa de metal, arranca da placa, literalmente, os electrões.
Esta sua descoberta teve grande importância para uma compreensão mais profunda da natureza da luz. É graças ao efeito fotoeléctrico que é permitido o cinema falado, assim como a transmissão de imagens animadas, como na televisão.
Por último, Einstein publica no mesmo ano a Relatividade restrita. Para fundamentar a sua teoria, depois de determinadas experiências, o físico chegou a conclusão que a velocidade da luz é a mesma para todos os observadores. A passagem do tempo é sempre relativa ao observador e à sua velocidade. As dimensões dos objectos surgem, de facto, diferentes, consoante são medidas por um observador, imóvel ou em movimento, em relação aos próprios objectos.
Esta teoria da relatividade restrita permitiu que Einstein desenvolvesse a Teoria da Relatividade Geral. Enquanto na teoria da relatividade restrita Einstein refere-se ao ponto de vista do observador sobre o movimento dos objectos, nesta teoria o físico incidiu o seu estudo no movimento de um corpo num espaço-tempo.
Não existe movimento espacial sem movimento temporal. Isto é, no espaço-tempo não é possível a um corpo se mover nas dimensões espaciais sem se deslocar no tempo. Assim, podemos afirmar que no espaço-tempo estamos sempre em movimento. Na ideia que temos de “estar parado”, significa que encontramos uma forma de não nos deslocarmos na direcção espacial, mas apenas no tempo.
Sabemos que a maior velocidade possível no Universo, para algo material, é a velocidade da luz. Por isso, com esta teoria da relatividade, Einstein cria no espaço-tempo duas teorias distintas: a região a que temos acesso – o tempo, e a região à qual não temos acesso imediato – o espaço. Por isso, quando estamos sentados no sofá a ler um livro, o movimento continua a estar presente – neste caso o movimento do tempo.
Lurdes Santos
Um dos artigos escritos no ano de 1905 foi o Movimento Browniano. Este movimento constitui uma certeza experimental da existência dos átomos. Antes deste artigo, os átomos eram considerados um conceito útil, mas a sua existência concreta era controversa.
Foi o físico Ernest Rutherford (1871-1937) que através das experiências realizadas, provou que o átomo tinha um núcleo central, em torno do qual rodavam os electrões. Com este movimento Einstein mostrou o movimento aleatório de partículas macroscópicas num fluido como consequência dos choques das moléculas do fluido nas partículas. Isto é, Einstein relacionou este movimento browniano com o comportamento dos átomos e deu aos cientistas um método de contagem dos átomos a partir de um microscópio vulgar.
No ano de 1905 o físico publicou, também, o artigo que o levou a ganhar o Prémio Nobel da Física em 1921, apesar de ter sido reconhecido apenas um ano depois, na medida em que, os físicos não apoiavam esta teoria. Muitos pensavam que as equações com os quanta de luz era impossível.
Com o Efeito Fotoeléctrico, Einstein mostrou como é que os quanta de luz (os actuais fotões) poderiam ser utilizados para explicar fenómenos como o efeito fotoeléctrico. Este efeito é a emissão de electrões através de um material, geralmente de metal, quando exposto a uma radiação electromagnética – como a luz – e de uma frequência suficientemente alta. O efeito fotoeléctrico pode ser observado quando a luz incide sobre a placa de metal, arranca da placa, literalmente, os electrões.
Esta sua descoberta teve grande importância para uma compreensão mais profunda da natureza da luz. É graças ao efeito fotoeléctrico que é permitido o cinema falado, assim como a transmissão de imagens animadas, como na televisão.
Por último, Einstein publica no mesmo ano a Relatividade restrita. Para fundamentar a sua teoria, depois de determinadas experiências, o físico chegou a conclusão que a velocidade da luz é a mesma para todos os observadores. A passagem do tempo é sempre relativa ao observador e à sua velocidade. As dimensões dos objectos surgem, de facto, diferentes, consoante são medidas por um observador, imóvel ou em movimento, em relação aos próprios objectos.
Esta teoria da relatividade restrita permitiu que Einstein desenvolvesse a Teoria da Relatividade Geral. Enquanto na teoria da relatividade restrita Einstein refere-se ao ponto de vista do observador sobre o movimento dos objectos, nesta teoria o físico incidiu o seu estudo no movimento de um corpo num espaço-tempo.
Não existe movimento espacial sem movimento temporal. Isto é, no espaço-tempo não é possível a um corpo se mover nas dimensões espaciais sem se deslocar no tempo. Assim, podemos afirmar que no espaço-tempo estamos sempre em movimento. Na ideia que temos de “estar parado”, significa que encontramos uma forma de não nos deslocarmos na direcção espacial, mas apenas no tempo.
Sabemos que a maior velocidade possível no Universo, para algo material, é a velocidade da luz. Por isso, com esta teoria da relatividade, Einstein cria no espaço-tempo duas teorias distintas: a região a que temos acesso – o tempo, e a região à qual não temos acesso imediato – o espaço. Por isso, quando estamos sentados no sofá a ler um livro, o movimento continua a estar presente – neste caso o movimento do tempo.
Lurdes Santos
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